Vamos aos figos.

As ruas do Rebolim e de Santa Eufémia, foram contempladas nestes últimos dias com quatro lombas de modo a evitar que alguns "Fangios" se estiquem demasiado. Mais uma vez nem sequer contesto a utilidade das mesmas. Com a urbanização daquelas zonas e com a entrada mais abaixo na via rápida, há por lá um certo número de novos aceleras que fazem daquelas ruas, pistas, com todos os inconvenientes que daí possam resultar..

A fotografia que se segue, mostra a lomba a meio da ladeira do Rebolim. Aqueles bocados pintados de branco (de ambos os lados da lomba), serve para indicar aos condutores que ali há um desnível.

Até aqui, tudo bem.

Nas lombas situadas: uma meio da ladeira de Santa Eufémia e a outra já no plano, foram pintadas, compreensivelmente, passadeiras para peões já que havendo passeios e habitações de ambos os lados da rua, tal se justificava.

Aqui!!!...

Plano da Rua do Rebolim, visto de cima.

Visto de baixo.

De um lado... muro. Do outro lado... um "muretezito". Para que serve a passadeira? Claro que já adivinharam! Para, quem vindo pelo passeio, ir aos figos à figueira da "Ti Alice Cabaça".

Não seria diferente (acho que para melhor), pintá-la com a da primeira fotografia e/ou meter lá este sinal?

Enfim. Manias!!!...

Estamos ricos!

Desde miúdo me recordo de ouvir dizer em todo o lado: -"Oh pá, já leste o "calinas" de hoje?!..."

Esta frase, ao tempo, dita com um certo carinho, referia-se ao velhinho Diário de Coimbra. Os erros sucediam-se já que, tanto as técnicas de impressão eram rudimentares, como as pessoas que o compunham não eram muito "letradas". Hoje já não é bem assim, muito embora, quando se fala do "calinas" ou do "calino", ainda muitos associem as palavras ao dito jornal.

Vem isto ao facto de o mal de inveja ser "uma doença da porra". O diário concorrente não querendo ficar para trás, começou a distribuir disparates por tudo quanto é lado.

Eis, de seguida, um bocado da página 3 do Diário as Beiras, do dia 14 de Agosto de 2009, em que escrevem sobre a nossa "Ribeira de Frades".

(Fazer duplo click, para aumentar.)

Sim senhor. O primeiro artigo, diz que temos um jardim de infância, um centro de dia e um ATL. Tudo bem. Agora, de o Grupo de Acção Sócio Caritativo prestar apoio domiciliário e ter serviço de ambulâncias!...

Então é assim: O dito grupo, entre outras coisas, presta apoio a algumas famílias carenciadas. O apoio domiciliário é assegurado pelo centro de dia. Quanto às ambulâncias (que já foi uma das valências do Grupo de Acção Sócio Caritativo), já não existem há um "ror" de anos cá na Ribeira. Não terá o(a) camarada confundido as carrinhas do centro de dia com ambulâncias?

O segundo artigo diz que temos uma pista de motocross e um campo de tiro. Embora já cá se tenham disputado algumas provas de motocross e outras de tiro aos pratos, foram situações esporádicas, organizadas sobretudo por comissões de festas, com a intenção de angariar fundos. Não temos nem pista nem campo de tiro. Inventa-se um ou outro conforme as necessidades. O(a) amigo(a), também se esqueceu de dizer, que temos uma "rampa para corridas de carros de rolamentos", "tabuleiros e fitos" (para o jogo da malha) e uma "pista" para os caçadores treinarem os cães..

Seguidamente não temos um centro de apoio à juventude. Temos dois. É o Café Rossio e o Café Amoreira. É nesses centros que se concentram os artistas referidos no artigo como "outras artes".

Finalmente, além do (também ele velhinho) Sporting Clube Ribeirense, há outro clube na freguesia, Sport Clube Ribeirensse. (assim mesmo, com dois "ésses")

Com artigos tão deliciosamente elaborados, só por mero esquecimento lhe pode ter passado não escrever nada sobre o Núcleo Sportinguista do Mondego. Se mais não fosse, só por a prova de BTT que organizam e que traz à região centenas de atletas.

Como é possível, em tão pouco espaço, escrever-se tanta asneira?