quarta-feira, 2 de julho de 2008

O Lindinho

Esta última do Engº. Sócrates - "O menino de oiro", felizmente que não me faz lembrar uma balada do saudoso Zeca Afonso, mas sim uma história que um amigo me contou há dias e que passo a divulgar:
Quando Deus criou o mundo também teve de atribuir nomes a todos os animais: o leão, o leopardo, a onça, o rato, o chimpanzé, o cavalo, etc. etc.
Estava Deus nesta azáfama quando, todo vaidoso, cabeça bem levantada, saltitando e batendo ruidosamente com os cascos (qual secretária amante do patrão batendo com os saltos dos seus sapatos altos) chega um animal que Lhe perguntou:
- Meu Deus, como é que eu me chamo?
- Lindinho! "respondeu Deus, achando piada ao bicho.
Após o afastamento do lindinho, Deus continuou a distribuir os nomes: o porco, o javali, o tigre, o elefante, a zebra, a girafa... ...
- Meu Deus, como é que eu me chamo?
- Lindinho! retorquiu Deus estranhando que o bicho não tenha entendido à primeira.
O lindinho voltou a afatar-se saltitando e batendo mais ruidosamente com os cascos , pois tinha sido o único a estar perante Deus mais que uma vez.
Deus continuou o trabalho e a história voltou a repetir-se mais duas, três, quatro... vezes.
- Meu Deus, como é que eu me chamo?
Já saturado de aturar aquele bicho, disse-lhe Deus:
- Arre!... que é Burro!...
Pois o dito, a partir daí, nunca mais se esqueceu do nome.